segunda-feira, 18 de junho de 2007

Amo-te

Amo te
é tão grande este amor, me engrandece
enobrece.

Desde que vieste para dentro de mim
meu coração bate em outro compasso
calmo, sereno
minha alma perdeu peso,
ganhou leveza.

Quando te encontrei me reencontrei em ti,
e percebi que nunca te havia perdido,
sempre moraste em mim,
e comigo.
É como se eu nunca tivesse deixado teus braços, teus beijos,
como se eles tivessem sempre sido meus.

Sei dos perigos da distância,
por vezes caprichosa, faz os amantes se perderem de si.
Sei dos perigos do tempo,
traiçoeiro, pode adormecer os sentimentos no esquecimento.
Sei da força do que sinto,
que encurta distâncias e me aproxima de ti,
flexibiliza o tempo, e se fortalece na saudade.

Amo-te
pelo simples fato de que tu existes.
E este amor que me prende a ti,
me liberta das pequenezas de contas a pagar e ciúmes bestas.
Me liberta das paixões que consomem como o fogo,
e só deixam de rastro cinzas e destruição.
Amando-te me gosto ainda mais,
amo ainda mais tudo o que me cerca,
me cerco de felicidade
e só aumento o amor que acalento por ti.

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/fgarcia